"A Troca" - EUA, 2008

Um filme simples, simples ao ponto de, nos primeiros 10 minutos você pensar que não vai agüentar chegar ao final, principalmente se deixar para assisti-lo de madrugada. Alias esse é um bom teste para você saber o quanto um filme é bom. Comece a vê-lo tarde da noite, quando se esta com mais sono, se o filme for bom o sono misteriosamente vai embora na primeira meia hora. E foi exatamente isso que aconteceu comigo

L.A. nos anos 20 vivia a chamada "Jazz Age", uma espécie de belle epoque da cidade. Para além disso, se avizinhava a famosa crise de 1929. É nesse contexto que a história é contada, mas incrivelmente você não lembra disso tudo durante o filme, o contexto é apenas o que ele deve ser, um pano de fundo. A história de uma mãe em busca do filho, contra uma polícia e poder público corruptos toma conta de todos os momentos, e mesmo se baseando em uma história real, aonde se corre o risco de um final previsível, a tensão se mantém tá o desfecho final.

Outro sentimento que pula à frente é a indignação, pelo menos para quem ainda tem o sangue quente. Por diversas vezes me peguei xingando este, ou torcendo para aquele personagem. Cena após cena se misturam a raiva por tudo que Christine Collins passou e a incredulidade por saber que aquilo tudo aconteceu mesmo.

Agelina Jolie se supera e mostra o para todo mundo o quanto vale a pena assistir seus filmes.

Mas, como nem tudo são flores..., perto do final o filme cai na tentação do justiceirismo, talvez um resquício da época de Cowboy de Clint Eastwood. Não que isso seja um problema para o conjunto da obra, mas bem que poderia ter ser evitado.

Calma, não desista ainda deste brilhante filme, logo após vem o final, e este... bom este eu não vou contar, digo apenas cuidado para não morder a gola da camisa e segure as lágrimas se você for sentimental. Só posso dizer que, é incrível, mas mesmo sendo previsível, o final é supreendente!
"Diego Rivera"










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